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A importância da arquitetura e o papel social do arquiteto

importância da arquitetura

A importância da arquitetura não se resume à criação de espaços bonitos e agradáveis de se ocupar. Na verdade, o trabalho dos arquitetos tem diversos impactos que afetam diretamente a vida das pessoas e de toda a comunidade ao redor. 

No mês de dezembro, celebramos o Dia do Arquiteto, e para homenagear esses profissionais tão especiais, a Uniflex preparou uma série de artigos sobre arquitetura para celebrarmos juntos a importância da arquitetura! No tema de hoje, discutiremos o papel  social do arquiteto e como o seu trabalho tem o poder de transformar vidas. Vamos lá? 

Qual é o papel social do arquiteto?

Considerado um dos maiores arquitetos do Brasil, o paulistano Ruy Ohtake acredita que a importância da arquitetura transcende a mera construção de edificações. Mais que isso, a arquitetura é uma manifestação ideológica e criativa que influencia diretamente a qualidade de vida das pessoas.

Todo arquiteto precisa compreender que a habitação vai além de uma simples questão de espaço físico, ela é um pilar essencial para o desenvolvimento humano e a promoção do bem-estar. O arquiteto tem o papel social de solucionar os desafios relacionados à habitação.  

Em um país como o Brasil, tais desafios podem ser descritos como a necessidade de proporcionar condições mais favoráveis para projetos habitacionais, especialmente voltados para as comunidades vulneráveis. Essa necessidade pressupõe não só a construção de moradias, mas a criação de ambientes que respeitem a dignidade humana e promovam a inclusão e igualdade.

A arquitetura, portanto, assume um papel importante ao propor soluções inovadoras e socialmente responsáveis, capazes de enfrentar os desafios específicos de cada comunidade.

O cuidado com o espaço coletivo

No contexto urbano, a responsabilidade social do arquiteto se intensifica. Os profissionais devem estar atentos ao espaço coletivo e conscientes de seu compromisso com a cidade. Olhar para a estruturação do espaço, tanto construído quanto não construído, para as áreas verdes e pavimentadas, é essencial.

A atenção do arquiteto não deve se limitar à estética e funcionalidade das edificações, mas se estender às questões mais abrangentes, como paisagismo, preservação ambiental, permeabilidade do solo e saneamento.

Essas preocupações não podem ser exclusivas dos engenheiros, e sim pautas centrais na prática da arquitetura. O espaço urbano, entendido como um organismo vivo, demanda uma abordagem holística, na qual aspectos sociais, ambientais e funcionais se entrelaçam.

Mobilidade urbana

A mobilidade urbana não se resume à distância entre diferentes pontos da cidade. Isso porque essas distâncias não influenciam só a eficiência dos deslocamentos, mas também revelam um quadro complexo de desigualdades urbanas que permeiam a sociedade. 

Os arquitetos, como participantes ativos da construção das cidades, precisam ter uma consciência crítica e comprometida em seus projetos.  Isso demanda a consideração das diferentes camadas sociais, a compreensão das necessidades variadas da população e a disposição para criar espaços que promovam a igualdade.

Para isso, é indispensável que o arquiteto colabore com urbanistas, sociólogos, gestores públicos e comunidades locais para o desenvolvimento de soluções abrangentes e sustentáveis. Essa interação possibilita que o profissional compreenda as complexidades urbanas e amplia o impacto positivo que os arquitetos podem ter na construção de cidades mais justas e acessíveis.

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Colaboração com outras áreas

Como mencionamos anteriormente, é indispensável para o profissional da arquitetura dialogar com outras áreas correlatas. Interagir com profissionais da gestão pública, urbanização, sustentabilidade e até mesmo com a comunidade local permite que o arquiteto desenvolva socialmente relevantes, que realmente atendam às demandas das pessoas que vivem ali.

Além disso, esse diálogo interdisciplinar amplia as oportunidades de atuação dos arquitetos. Planejamento urbano, design sustentável, revitalização de espaços públicos e consultoria em políticas habitacionais são novos horizontes que o profissional da arquitetura pode explorar. 

Colaborar com outras áreas é benéfico para a profissão e para a sociedade como um todo. Quando o arquiteto traz diferentes perspectivas e conhecimentos para a mesa, ele consegue criar soluções holísticas e abordar os desafios urbanos de maneira integrada.

Sustentabilidade 

Outro aspecto da importância da arquitetura é o seu impacto ambiental. O planejamento urbano sustentável é uma preocupação crescente nos projetos atuais, e os arquitetos modernos precisam estar conscientes do seu papel nesse contexto. 

O arquiteto pode alcançar a sustentabilidade em seus projetos por meio de diversas práticas e abordagens, como por exemplo:

  • Design orientado para a eficiência energética:  envolve a incorporação de tecnologias e materiais que reduzem o consumo de energia ao longo do ciclo de vida de uma edificação
  • Materiais sustentáveis: usar matérias primas recicláveis ou provenientes de fontes renováveis e trabalhar com produtos com certificações de ética ambiental.
  • Incorporação de espaços verdes: soluções de paisagismo sustentável melhoram a qualidade do ar, promovem a biodiversidade e contribuem para o equilíbrio térmico.

Existem muitos desafios a serem enfrentados, mas a prática da arquitetura é, sem dúvida, necessária e gratificante para aqueles que acreditam no seu potencial transformador. É preciso enxergar a arquitetura não apenas como uma construção física, mas como uma construção social, capaz de moldar cidades mais inclusivas, equitativas e vibrantes.

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