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Geometria

Acima: detalhes do edifício Ritz Residencial projetado pelo Fagá Arquitetura na Praia da Lagoa da Anta, em Maceió, que acolhe o ‘apartamento galeria’, também projetado pelo escritório de Rodrigo Fagá. | Fotos: Lucas Nobrega e Grupo Treis Fotografia


Com caixas geométricas sobrepostas alternadamente, onde a beleza é vista de todos os ângulos

O terreno não é grande e as suas formas fogem do convencional das pastilhas, das cerâmicas e das pedras naturais, muito utilizadas no Nordeste, para entrar em cena um grande bloco com volumes em revestimentos amadeirados das caixas dos banheiros, que parecem flutuar, com elipses laterais – molduras desenvolvidas dentro das suítes, permitindo uma visão panorâmica da enseada da Orla, seja do lado norte ou sul –, que saem um pouco de um projeto cubista com relação às molduras e os blocos deste edifício que se projetam em direção ao mar. O mesmo prédio abriga o ‘apartamento galeria’ publicado nesta mesma seção.

“Já produzimos muito, mas construir este edifício para mim foi uma grande surpresa! O Márcio Coelho, proprietário da Ritz Incorporações, me procurou e disse que queria fazer o seu primeiro prédio residencial com uma arquitetura que não fosse de encontro, mas que saísse um pouco do que se tem produzido em termos de arquitetura predial em nossa cidade. Não apenas do ponto de vista do desenho, como também dos materiais”, comenta Rodrigo Fagá.

 Criadas a partir de um plano cartesiano, a fachada, ao mesmo tempo que possui uma simetria, compõe uma desordem onde em cada andar as caixas são posicionadas de forma diferente. Sua dinâmica pode ser encontrada em suas plantas híbridas com vários produtos dentro de um produto: 100 m2 , 200 m2 , 400 m2 , Cobertura Garden e Cobertura Duplex.

Projetado para o aproveitamento máximo do seu entorno, a posição em que o prédio foi implantado faz com que mesmo os apartamentos que não são à beira-mar tenham uma vista incrível do mar. “Além do edifício, assinamos quase todos os projetos dos apartamentos. Acredito que apenas duas unidades não levam a nossa assinatura de interiores. Uma responsabilidade e desafio muito grandes para que eu não me autocopiasse e conseguíssemos fazer com que cada um tivesse o seu próprio DNA”, finaliza Fagá.

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